Comemorar... este ano vou- me permitir comemorar!
Este ano apetece- me comemorar sobretudo porque 2011 acabou, e com ele 2010 e 2009. E, apesar de não terem sido anos marcados por fatalidades de maior, também não foram anos de maior, nem de menor. Apenas se arrastaram , um após o outro. E eu sentia- me a dormitar ao ritmo da passagem dos segundos (vem- me a propósito a imagem da tortura pidesca do pingo na cabeça...). E, nem no trabalho, nem em família, nem junto dos meus amigos, me senti com ânimo, acordada para a vida, consciente.
Por milagre, esse filtro cinzento tem- se vindo a desvanecer com a entrada do novo ano, e cada inspiração parece que faz isso mesmo...inspira- me!
E, imbuída deste novo espírito, o primeiro mês do ano trouxe o melhor dos motivos para celebrar: o aniversário da Muffy!
E assim fiz, arregacei as mangas, tirei o avental do armário, sacudi a traça e a teia de aranha e lancei- me à cozinha.
O aspecto da dita, a meio da tarde, era este:
As bolachas, depois de saídas do forno:
E o resultado final, 6 bigodes vezes 40 bolachas depois!
E o bolo de aniversário que fiz para ela cantar os parabéns com os amigos na escolinha!
FIM!!!
Como sempre a minha doce Brownie quis dar uma ajuda e, arriscando ir para a cama a horas impróprias de quem já tem um longo dia de escolinha pela frente, colocou todos os olhos e narizes das Kittys. A Muffy, essa pestinha, o melhor que conseguiu fazer foi comer todos os olhos e narizes que "encontrava" (leia- se "gamava").
Eu ainda pensei desistir a meio da jornada. E é claro que encontrei várias formas de me desmotivar: as Kittys estavam fantasmagóricas, o glacé não estava homogéneo, as bolachas não estavam com um sabor nada especial, uma bolacha é uma prenda pobrezinha, etc, etc, etc.
Duzentos e quarenta bigodes e uma dor de costas depois, todas as dúvidas se desvaneceram, porque o esforço foi grande ( sempre proporcional ao meu amor pela pestinha) e decidi que este iria ser o meu mérito: tentar, tentar e, depois de tudo, tentar mais um bocadinho!
A verdade é que compensou, porque para além da felicidade da minha terrorista, foi o orgulho com que ela disse a todos que lhe fez o bolo. Foi a Brownie me ter pedido umas bolachinha para mostrar às amigas na escola e, no fim, ainda recolhi uns elogios das professoras e das mães das colegas de ambas.
O bolo podia não estar perfeito e as bolachas podiam não ser a melhor homenagem à gata...mas foram concerteza a melhor forma de dizer obrigada às minhas filhas por existirem e por serem assim, tão diferentes entre si e com uma capacidade imensa de me completarem a mim.
Eu ainda pensei desistir a meio da jornada. E é claro que encontrei várias formas de me desmotivar: as Kittys estavam fantasmagóricas, o glacé não estava homogéneo, as bolachas não estavam com um sabor nada especial, uma bolacha é uma prenda pobrezinha, etc, etc, etc.
Duzentos e quarenta bigodes e uma dor de costas depois, todas as dúvidas se desvaneceram, porque o esforço foi grande ( sempre proporcional ao meu amor pela pestinha) e decidi que este iria ser o meu mérito: tentar, tentar e, depois de tudo, tentar mais um bocadinho!
A verdade é que compensou, porque para além da felicidade da minha terrorista, foi o orgulho com que ela disse a todos que lhe fez o bolo. Foi a Brownie me ter pedido umas bolachinha para mostrar às amigas na escola e, no fim, ainda recolhi uns elogios das professoras e das mães das colegas de ambas.
O bolo podia não estar perfeito e as bolachas podiam não ser a melhor homenagem à gata...mas foram concerteza a melhor forma de dizer obrigada às minhas filhas por existirem e por serem assim, tão diferentes entre si e com uma capacidade imensa de me completarem a mim.
PARABÉNS MUFFY!
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